O que é
O projeto ForestWatchers (http://forestwatchers.net) propõe o desenvolvimento e o lançamento de uma iniciativa de ciência cidadã com o objetivo de envolver e integrar cidadãos ao redor do planeta na tarefa de monitorar o desmatamento das florestas tropicais. Estes cidadãos poderão por meio de uma interface Web inspecionar imagens de satélites em busca de desmatamento recente. A área observada pode ser de uma reserva indígena na Amazônia, uma floresta nacional no Bornéu ou um parque natural em Queensland, Austrália. Ajudar a salvar as florestas do mundo é o nosso objetivo!
Erros e mesmo fraude são automaticamente tradados pela redundância imposta pelo sistema de ciência cidadã. Para isso, é necessário atrair e manter um grande número de voluntários. Cem mil voluntários analisando uma área de 100.000 hectares cada, com um fator de redundância de 20, podem monitorar uma área de 500 milhões de hectares, cerca de 40 a 50% da área estimada das florestas tropicas do mundo.
Como participar
Acessem a nossa página, http://forestwatchers.net/, cadastrem-se e contribuam no desenvolvimento desta ferramenta. Lembrem-se, ainda estamos em fase de desenvolvimento, portanto bugs podem aparecer. Vocês podem contribuir com o desenvolvimento da aplicação direto no código fonte, se forem desenvolvedores, ou nos ajudar reportando bugs para que melhoremos o código.
O código da aplicação do ForestWatchers é baseada em PyBossa, uma plataforma para o desenvolvimento e execução de aplicações de crowd-sourcing, desenvolvida pela Open Knowledge Foundation. Mais informações podem ser obtidas na documentação oficial em http://pybossa.com.
Grupos envolvidos e contato
O projeto ForestWatchers é uma iniciativa do Laboratório de Computação e Matemática Aplicada do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (LAC-INPE), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Citizen Cyberscience Centre (CCC), com o apoio da Open Society Foundations e do Programa Operacional de Aplicações de Satélites da Organização das Nações Unidas (Unitar-Unosat).
Para mais informações, escreva para Fernando Ramos (fernando.ramos ARROBA inpe.br) ou Eduardo Luz (eduardo.luz ARROBA inpe.br).