Sensor é um dispositivo que responde a um estimulo físico ou químico de maneira especifica e mensurável, assim como há sensores biológicos em organismos vivos que possuem funções baseada em células especializadas para conseguir captar informações como luz, movimento, vibração e etc.
Há diversos animais, principalmente os mamíferos, que possuem orgãos sensoriais como as vibrissas, presentes por exemplos nos gatos e vulgarmente chamados de “bigode” que são o prolongamento de pelos para detectar variações do ar próximo a ele, assim é possível detectar movimentos com uma precisão excelente.
A Internet das coisas é uma referencia para que possamos identificar diversos objetos e informações dentro da Internet para oferecer uma experiência de uso colaborativa e mais eficiênte.
Vamos efetuar um exercício de imaginação, um local que armazenamos todas as informações captadas pelas vibrissas de um gato para um local na Internet, onde qualquer um possa acompanhar as variações em tempo real. Vá mais longe, e veja que além disto exista uma câmera em cima do gato, onde possamos acompanhar o que ocorre ao redor do gato. Talvez alguém do outro lado mundo, possa inventar novos ou melhorar atuais sensores vibrissais para exploração espacial.
Podemos afirmar que todo este processo já é possível de ser realizado de forma acessível em termos de tecnologia, conhecimento e financeiro. Projetos como o Arduino oferecem uma plataforma de hardware livre extremamente flexível, diversos projetos de software-livre já estão disponível para auxiliar na inteligencia do software, assim como o movimento de dados abertos estimula que meta-informações sejam realmente utilizados junto com os dados.
Com dados sendo disponibilizados por sensores, ou qualquer tipo de coisa em formatos abertos, a quantidade de projetos que podem se beneficiar é imensurável.
Por isto projetos que oferecem uma maneira simples de comunicação entre eles, ou seja a interoperabilidade de serviços web em dados abertos, é tão importante quanto o movimento de software-livre.
Um ótimo exemplo, é o Air Quality Egg que tem como objetivo oferecer a população de forma colaborativa a coleta de dados sobre a qualidade do ar, baseado em uma plataforma livre de sensores, tais como a leitura de dioxido de nitrogénio que é um gás irritante para os pulmões e diminui a resistência às infecções respiratórias. Com estas informações em mãos, alguém pode comparar os dados com a organização mundial da saúde ou a cestesb por estas bandas para explicar algum fato sobre a saúde da população do local.
Isto é um ótimo repositórios de dados colaborativo para re-utilização e criação de soluções para você, sua empresa ou cidade. Por isto, estimule o uso de hardware-livre, software-livre e dados abertos em conjunto.