Na última semana, a Escola de Dados encerrou com sucesso seu primeiro financiamento coletivo, superando a meta definida para a campanha. Um apoio que auxiliará as próximas iniciativas da Escola, além de fomentar ainda mais os dados abertos e favorecer a comunidade em torno do tema.
O recurso será utilizado para expandir as atividades da Escola, alcançando mais pessoas interessadas em utilizar dados em investigações e narrativas de impacto. A campanha também inaugurou um programa de membros, consolidando o aspecto de construção de comunidade que está na base das ações desenvolvidas pela Escola de Dados.
Os membros vão ajudar a definir novos tutoriais e a programação de eventos, terão descontos em workshops e cursos da Escola e um canal de comunicação direta com o time da iniciativa. Além disso, a Escola de Dados está preparando um boletim mensal com várias novidades e inspirações pra quem quer se atualizar sobre pesquisa e jornalismo guiados por dados digitais.
“A campanha de financiamento coletivo foi um passo importante para a Escola de Dados, especialmente por mostrar na prática o poder de mobilização da rede de apoiadores que foi construída ao longo dos últimos 5 anos. Centenas de pessoas apoiaram financeiramente ou divulgando a campanha em suas redes e, com isso, conseguimos superar nossa meta estabelecida”, afirmou Adriano Belisário, coordenador da Escola de Dados.
A Escola de Dados é o programa de capacitação da Open Knowledge Brasil, e faz parte de uma rede global de treinadores comprometida com o avanço do uso de dados para resolver problemas reais em prol de sociedades mais conscientes, sustentáveis e justas.
Em cinco anos de atuação, a Escola de Dados foi responsável pela formação de mais de 6 mil pessoas em atividades presenciais e online, incluindo editores e repórteres dos maiores veículos de comunicação do país. Também oferecemos dezenas de atividades sob demanda para diferentes organizações e redações, como Folha de S. Paulo, Editora Abril, Correio da Bahia, Observatório de Favelas e Escola de Ativismo.
Nossas metodologias baseadas em treinamentos “mão na massa”, que partem da identificação de problemas reais, e nossa organização do fluxo de trabalho com dados (data pipeline) se tornaram referências no ensino de dados. Com excelência técnica, buscamos formar especialmente aqueles que não possuem as habilidades e capacidades para usar dados e poderiam gerar uma mudança real com elas.
“Agora, graças a esse apoio, iremos dar um novo passo e produzir mais e melhores ações para democratizar os conhecimentos necessários para lidar com dados, através de nosso programa de membros, novas capacitações e a formação de uma rede de treinadores em todas as regiões do país”, finaliza Adriano.