Ecossistemas de dados na Amazônia Legal e impactos nocivos da IA são alguns dos assuntos que nortearão os debates; evento acontece nos dias 31/08 e 01/09, em Belém, e no dia 02/09, na Ilha de Marajó
Para qualificar a cobertura de assuntos relacionados a meio ambiente e sociedade, a Escola de Dados realiza a segunda edição regional da Conferência Brasileira de Jornalismo de Dados e Métodos Digitais, o Coda Amazônia. Com aproximadamente 40 horas de atividades, o evento é um convite para que jornalistas e organizações da sociedade civil olhem, em especial, para seus desafios socioambientais locais.
A conferência promoverá os debates a partir de temas sugeridos por especialistas de dentro e fora da Amazônia Legal: ecossistemas de dados e articulação de redes na Amazônia Legal, desinformação socioambiental, tecnologias e dados para embasar pautas da agenda ambiental, justiça e, mudanças climáticas e Inteligência Artificial e seus impactos. A programação também conta com workshops mão na massa com atividades sugeridas e conduzidas pela comunidade.
O Coda Amazônia 2023 reunirá especialistas nacionais e internacionais e será realizado na Faculdade de Comunicação da Universidade Federal do Pará (UFPA), em Belém, nos dias 31/08 e 01/09. No dia 02/09, o evento acontece na Ilha de Marajó. Os primeiros convidados confirmados devem ser anunciados em breve.
A realização da primeira conferência regional no ano passado trouxe impactos positivos à comunidade local. Entre eles está a criação de um Grupo de Trabalho que participa da curadoria das atividades do evento, priorizando temas mais urgentes a serem tratados a partir da realidade local.
O GT é composto por docentes e diretores da Faculdade de Comunicação da UFPA e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia da UFPA e por representantes da Fundação Escola Bosque (Funbosque), do Observatório do Marajó e da Wiki Movimento Brasil. A conferência conta com o patrocínio do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br); do Centre for Investigative Journalism (CIJ), a partir da Open Climate Report Initiative; dada rede Internews, por meio do projeto Conservando Juntos liderado pela Wildlife Conservation Society (WCS), com apoio da USAID; da iniciativa Vozes pela Ação Climática Justa (VAC); e com o apoio da Lavits, do Pulitzer Center e da Universidade Estadual do Pará.
“A Amazônia Legal já nutre um ecossistema de produção, uso e divulgação de dados climáticos que contempla organizações da sociedade civil e jornalistas locais. Essa comunidade já tem as suas próprias estratégias para sobrepor dificuldades de ausências de dados, por exemplo. O Coda Amazônia se propõe a ser esse espaço onde as capacidades podem ser aprimoradas, reflexões coletivas fomentadas e novas redes construídas”, explica Jamile Santana, coordenadora da Escola de Dados.
A programação completa estará disponível em breve no site do Coda Amazônia 2023.
