Durante a segunda semana do mês de novembro, a Open Knowledge Brasil teve a oportunidade de participar da reunião de trabalho “Repensando as instituições e sistemas de participação no século XXI”. O movimento emergente do encontro se dedicará a pensar democracia digital e reformas estruturais no sistema político brasileiro. A reunião, realizada no dia 11/11, teve como um dos desdobramentos a conformação de um observatório em rede sobre democracia digital.
O evento foi promovido pelo Columbia Global Center Rio em parceria com o Ministério da Cultura e sua Secretaria de Articulação Institucional (SAI). A alumn de Columbia e Program Officer do Global Center Rio, Bruna Santos é parte do grupo que conta com participantes do MinC, da Secretaria Geral da Presidência, do LabRio, do Banco Mundial, da Fundação Vale, do ITS, da UFBA, da PuC -Rio e com facilitação visual do Estúdio Pira. A OKBr parabeniza e saúda o esforço da Columbia em reunir os atores dessa rede.
Facilitação visual: Estúdio Pira / Crédito das imagens: Columbia Global Center Rio
Ainda na mesma semana, no dia 12/11, o diretor executivo da Open Knowledge Brasil, Everton Zanella Alvarenga, participou do painel “Breaking through silos” (Rompendo silos, em tradução livre) no Open Development Camp. Realizado em Haia, na Holanda, o encontro tinha como objetivo promover um diálogo aberto e compromissos claros entre ativistas digitais, ONGs tradicionais, e financiadores a fim de identificar medidas sérias para combater os principais desafios que impedem uma colaboração mais forte entre esses atores. No painel, especialistas em organizações de tecnologia cívica (Everton Zanella, OKBr) ONGs (David Saldivar, Oxfam USA) e financiadores (Lea Gimpel, GIZ.de) discutiram suas experiências na empreitada de falar para além de seus pares.
Everton mediou uma mesa de discussão dos problemas enfrentados pelas organizações, antigas e novas. O mais grave deles, segundo Everton, muitas vezes é o prazo dado pelos financiadoras para a fase de incubação do projetos, a fase criativa. Ele citou o exemplo do projeto Gastos Abertos: apesar de todos os problemas, os envolvidos passaram uma grande parte do tempo entendendo o produto que iriam desenvolver. Segundo Alvarenga, os entregáveis, as visitas, a formação de comunidades, são importantes, mas mais prioritário do que isso é a construção do produto a partir do problema que se tem e, para isso, vale a pena investir tempo na mantendo um diálogo com as pessoas que estão envolvidas com os problemas: as comunidades, os pesquisadores, etc. Além do painel, Everton apresentou o projeto Gastos Abertos, que em breve terá seu lançamento oficial.